27 de fev. de 2013

SENTA A PÚA - A NOVA ORDEM LOCAL II (REPRISE)


O Blog Roraimarocknroll relembra para o leitor a série A NOVA ORDEM LOCAL da coluna SENTA PÚA, assinada por Victor Matheus, que apontava em 2012 as promessas do rock roraimense. Relembre a seguir.

Hey peoples! A Coluna SENTA A PÚA retorna ao Blog Roraimarocknroll para comentar os principais assuntos relacionados ao rock n’roll do extremo norte do Brasil. Este que vos escreve passou um tempo ausente deste espaço publicando e opinando suas impressões sobre o rock roraimense devido a demanda de compromissos profissionais (tantos os formais como os da banda Veludo Branco), porém agora que tudo está organizado, volto aos trabalhos para chutar alguns traseiros e continuar agitando nossa cena, que anda cada vez melhor, interessante e mais independente. 

Ano passado escrevi dois textos onde apontava as bandas e as quantas caminhava a nossa cena rocker. Agora que estamos às portas de completar o primeiro semestre do ano, retorno a comentar nestas linhas minhas impressões sobre como anda o rock roraimense, nossas bandas e o que espero para o próximo semestre. 

O NOVO ROCK RORAIMENSE

Entre as bandas novas que surgiram dos últimos três anos pra hoje, destaco três que merecem ser vistas e ouvidas com mais atenção. São elas: JAMROCK, OSTIN e RECLIVE. Todas têm seu mérito em levar em sua proposta a música autoral, mas se moldaram para o mercado local e no primeiro semestre projetaram seus nomes entre os grandes destaques do rock local entre as bandas da nova geração, tocando nos principais picos e eventos de rock da cidade, mesclando ao seu repertório músicas próprias e covers, usando o jogo ao seu favor e cativando uma audiência maior. Encontraram seu caminho e já merecem honras no hall da fama do rock roraimense dessa nova década pelos serviços prestados. 

JAMROCK
De promessa a Realidade


Em 2011 apontava a JAMROCK como a grande galinha dos ovos de ouro da música roraimense, e quase profeticamente vi que minha opinião e de todos estavam certas. Não era para se esperar menos, afinal a Jamrock segue seu trabalho superando as expectativas, lançando seu primeiro EP com bastante destaque na Rede, e comprovando que permanece sendo a maior promessa e hoje realidade da música feita no extremo norte do Brasil. Chegou sua hora de alçar vôos mais altos, e agora com material debaixo do braço deve, e repito, deve mesmo começar a circular na região e se preparar para em breve atacar de assalto o mercado mainstream. Quem viver verá e disso não duvido. Se mantiver o foco no trabalho os frutos serão colhidos em grande escala. Nós torcemos. 

OSTIN
A lá mineirinho


Já a banda OSTIN continua fazendo seu dever de casa muito bem feito. Ampliou sua audiência. Lançou mais singles na Rede e já toca nas FM’s locais. Dispenso comentário sobre os shows e repertório. Hoje, das bandas novas, a Ostin é a mais completa em termos gerais (show, postura de palco, repertório, divulgação, e talento). É outro diamante bruto do rock roraimense sendo lapidado, pronto para chegar ao mundo teen pop com propriedade, mostrando que no extremo norte do Brasil também há bandas na pegada pop com conteúdo. Quem ouve Felipe Veras cantando em seu corpo esguio sabe do que estou falando. O grupo não tem pretensões ambiciosas e como um azarão vai comendo pelas beiradas a lá mineirinho, mas na hora que ousar, pode, junto com a Jamrock, ser os maiores representantes do novo rock pop reggae do norte. Eu continuo apostando minhas fichas neles. 

RECLIVE
cheirando a 18 quilates


A grata surpresa do primeiro semestre deste ano é sem dúvida a banda RECLIVE que despretensiosamente (ou não) vem ganhando destaque gradativo em nosso cenário. O quarteto tem um som pesado, radiofônico e ensaiado, principalmente pelos vocais da queridíssima Dai Reclive, que além de um potente vocal, com seu jeitão tímido e simples no palco cativa de imediato o público. Acertadamente mescla em seus shows canções próprias e covers, é claro, quando convém, apresenta seu arsenal autoral nos eventos dedicado ao gênero. Recentemente lançou o 1º Single na Rede. Já vejo o brilho reluzente de 18 quilates pintando nesse grupo, e seguindo os caminhos dos seus contemporâneos, tem tudo para estar no top 5 do rock Roraimense muito em breve. 

Fecha a Conta.

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