29 de dez. de 2015

COLUNA RORAIMAROCKNROLL - ANO 5 - 29ª EDIÇÃO

Nesta Edição: Cesar Matuza, Carta Pedrada, Bali-Rádio, Ramon Hiama, Marcelo D2, Garden, Pedro Prata, Mama Records, Os Playmobils, Ramones, Bob Dylan

ABRE A CONTA
Bom dia rocker! Chegamos a última edição da coluna em 2015, com o sentimento de dever cumprido. Quero compartilhar com nosso leitor minha gratidão pelo carinho, pelas sugestões de pautas, pela participação, e especialmente pela inspiração. A coluna Roraimarocknroll é um espaço do rock roraimense, aberto a todas as bandas independentes para divulgar seus trabalhos. Encerrando o ano trazemos um papo reto com o mais novo tatuador e também headbanguer Cesar Matuza. Dicas de livros e filmes, uma trip pelas redes sociais, um rocklist altamente grunge com o músico Ramon Hiama, e as novidades da banda Carta Pedrada. Desejo um feliz 2016, com muita música, muita saúde, amor e esperança em dias melhores. Seja bem vindo à coluna Roraimarocknroll, porque a história do rock roraimense você lê primeiro aqui! Boa Leitura, Feliz ano Novo e ótima terça-feira! Let’s go! - Victor Matheus.
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PAPO RETO 
*Créditos: Arquivo Pessoal 
O tatuador e baterista Cesar Matuza, da banda Veludo Branco, 
responde a três perguntas do Papo Reto da nossa coluna: 

Você fundou uma das bandas mais icônicas do rock roraimense, a Lepthospirose, no período considerado a Era de Ouro do Rock Macuxi. Que lembrança você guarda desse período? 

Guardo na memória os eventos de casa cheia, os shows no Sesc Centro, Tributos ao Iron Maiden e Metallica, da união da galera, das amizades, bebedeiras e viagens. Foi uma época muito boa. Qualquer evento que fizesse sempre tinha muito publico, e com bilheteria. Agora parece que estão mal acostumados, o público só vai em evento aberto, de graça. A formação de público de shows foi se desfazendo com o tempo. 

Seu novo projeto pessoal e profissional une o rock com outra paixão: A tatuagem. De onde surgiu a ideia de se tornar tatuador? 

Você e muitos sabem que há uns 10 anos minha casa já foi um Estúdio de Tatuagem, quando o Markito Tattoo vinha tatuar em Boa Vista. Quase todos os nossos amigos tatuaram lá na minha casa no Pricumã, e desde aquele tempo, até antes, eu já curtia tatuagem. De lá pra cá o vício só aumentou. Como já tinha gosto por desenho desde garotinho, tinha pastas com meus desenhos em casa, tudo nessa temática meio “sombria” do heavy metal. Gostava de redesenhar capas de discos como os do Iron Maiden e Helloween na época. Então conversando com o Markitto no início desse ano em Manaus, surgiu a ideia de aprender. Treinei a mão em papael e lápis, por uns 3 meses. Comprei minha primeira máquina no final de Abril em Sampa quando estive lá pro festival Monsters of Rock. Pratiquei em pele sintética, estudei publicações e blogs sobre tatuagem, vídeos, fiz worshops em Manaus com dois grandes tatuadores paulistas, peguei dicas com profissionais e testei pela primeira vez em mim mesmo uma tatuagem prática. Foi um processo de aprendizado longo, de estudos e dedicação. Pra quem soube e achou que comecei a tatuar “do nada”, não sabiam que eu estava praticando a um bom tempo. 

Quem salva o rock no Brasil hoje? 

Tem pouca coisa nova com qualidade, que você sente coração na música. Ainda acho que as coisas novas salvam o rock ainda são feitas pela velha guarda. Tenho ouvido Chikenfoot e Black Country Communion. O formato do rock que anda pela mídia é deprimente. O dinheiro e a imagem falam mais do que a música em si. Difícil de engolir. 
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CARTA PEDRADA
*Créditos: Saulo Oliveira 
A banda roraimense Carta Pedrada está disponibilizando camisetas exclusivas com sua marca para os fãs. Além de você adquirir o produto da banda, colabora também no financiamento do primeiro CD do grupo. As camisetas estão disponíveis pra venda na loja Boe Mais, agência de viagens, no tamanho P, N, G, GG, XP e XM, no valor de R$30,00. #recomendados #cartapedrada 
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MOMENTO POLAROID 
*Créditos: Victor Pium
Pelas lentes de Victor Pium, a história do rock roraimense é contada... O registro é da banda Bali-Rádio no projeto Música do Beiral, do Clã Cultural Makunaima, realizado dia 19 de setembro de 2015 no Bairro Caetano Filho... Uma bela imagem digna de polaroid! #polaroid #beiral 
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ROCK LIST 
*Créditos: Arquivo Pessoal
O vocalista e guitarrista Ramon Hiama, da banda Sheep, 
escolhe cinco músicas essenciais na sua #RockList. Confira: 

1. Fell on black days (Soundgarden) 
2. Creep (Stone Temple Pilots) 
3. Careless Whisper (Seether) 
4. Bandoliers (Them Crooked Vultures) 
5. The man who sold the world (David Bowie) 
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#Siddhartha_Brasil 
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RORAIMAROCK INDICA 
Confira os perfis e páginas que você deve acompanhar nas redes sociais 

#Mama Records 

#Os Playmobils 
www.facebook.com/osplaymobils
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LIVRO 
*Créditos: Editora Planeta
PUNK ROCK BLITZKRIEG – MINHA VIDA COMO UM RAMONE - Pelo título, ele já pretende estabelecer que Marky, o músico, é uma coisa, e o cidadão Marc Steve Bell (seu nome verdadeiro) é outra. Ao revelar inúmeros detalhes inéditos sobre shows e gravações, o artista também prova que Ramones é um assunto que não se esgotou. O livro cobre tudo: o começo da cena punk em Nova York, as polêmicas gravações com o produtor Phil Spector e as turnês das quais a banda acabava saindo no prejuízo. Mesmo apontando as esquisitices de Joey, a chapação constante de Dee Dee e a necessidade de controle de Johnny, Marky nunca deixa de se lembrar dos amigos que se foram com afeição e nostalgia. Além disso, também entrega as batalhas que teve com o álcool. O bom é que, com a ajuda do autor Rich Herschlag, ele consegue contar todas essas histórias de um jeito atraente. (por Paulo Cavalcanti) 
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FILME 
*Créditos: Paramount Filmes
"NO DIRECTION HOME - BOB DYLAN capta a alma de um dos mais pungentes compositores norte-americanos e ilumina com grande nitidez o período de 1961 a 1966, quando Bob Dylan forjou Bob Dylan pela primeira vez e ele se reinventaria algumas vezes até hoje. O documentário exibe com riqueza de detalhes o período em que Dylan chega a NY até pouco antes do acidente de moto que sofreu em 1966, sem apelar para fofocas da vida pessoal dele nem para nostalgia barata. O cerne do coração de Dylan e o zeitgeist daqueles 60 são exibidos com elegância. (por Marcelo Negromonte). 
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PUBLICAÇÃO 
JORNAL FOLHA DE BOA VISTA | CADERNO B 
COLUNA RORAIMAROCKNROLL | ANO 5 
29ª EDIÇÃO | 29/12/15

3 comentários:

Fabio Gomes disse...

O Matuza tinha pastas com os 'desejos' dele, ou seriam os desenhos mesmo?

Cesar... disse...

KKKK, era desenhos mesmo, mas ficou subliminar o desejo de desenhar hehehe

K´ Freire disse...

No direction home, já havia aparecido por aqui.