Foto: Thaís Mallon
Com guitarras graves, barulhentas e cheias de atitude a banda brasiliense Toro já conquistou fãs por onde passou na série de shows que fez pela capital federal. O grupo apresenta seu primeiro EP homônimo após a divulgação do videoclipe de “Luz Vermelha”, que integra o lançamento com mais 5 faixas.
A Toro já está há um ano na estrada, mas só agora resolveu mostrar seu primeiro EP. A ideia era amadurecer o som e consolidar a banda, que no início era formada apenas por Francisco Vasconcelos (guitarra) e Arnoldo Ravizzini (bateria) que passaram alguns anos buscando um vocalista. Em 2016 Thuyan Santiago encarou o desafio de assumir os vocais, porém com uma condição, a de convidar Alvinho Vasquez (baixo) para fechar o grupo.
Em comum, as músicas do EP têm letras marcantes e instrumental forte com influências de stoner rock. Mas este não é um trabalho que se prende a este rótulo. Algumas das canções já haviam saído como single no Youtube da banda e já são conhecidas do público.
As 6 músicas do EP foram gravadas no estúdio 1234 em Brasília e foram produzidas pela própria banda. O trabalho conta com a mixagem e masterização de Ricardo Ponte (Scalene, Dona Cislene e Hover).
“Miragem” é uma faixa muito pessoal e trata dos altos e baixos da vida de músico. Fala sobre desistir, fantasma que sempre ronda aqueles que seguem seus sonhos. “Refém” para os mais incautos pode parecer uma simples canção de amor, mas na realidade fala sobre uma perda e a dor de continuar em frente. “Luz Vermelha” superficialmente parece uma música conformista, mas busca justamente criticar esta lógica. “Apneia” trata de como é comum julgar as pessoas pelas aparências.
“O refrão Ninguém sabe o que carrego nessa vida fala exatamente sobre como ninguém sabe as cicatrizes que alguém carrega e costuma julgar pelo êxito ou fracasso sem saber de fato o que está por trás levando a aquela consequência”, conta Francisco Vasconcelos.
“Nada em comum” fala sobre o momento em que o interlocutor percebe os interesses e a falsidade por trás dos atos de alguém. Chegando assim, após as mascaras caírem, a conclusão de que ambos não tem nada em comum um com o outro. Já “9,8ms”, música que fecha o EP de apresentação da banda brasiliense, tem uma estrutura de prosa. Este música não repete partes. É como uma história contada, com início meio e fim.
O som da banda tem influências diversas de nomes como Queens of the Stone Age, Led Zeppeling, Alice in Chains, Black Sabbath, Turbowolf, Royal Blood, Rival Sons, Soundgarden, Wolfmother, Red Fang, Truckfighters e até mesmo Clube da Esquina.
Saiba mais sobre a banda Toro
www.facebook.com/torobrasilia
www.instagram.com/torobrasilia
www.soundcloud.com/torobrasilia
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