Por Victor Matheus - Blog Roraimarocknroll
Desde que resolvi chutar a bunda da então estagnada cena rock roraimense, percebi que finalmente as bandas se acordaram que hipócritas tapinhas nas costas e automasturbação não colaboram em nada para um grupo de rock que realmente almeja ser valorizado e reconhecido. É “na bordoada” que aprendemos o que é certo e errado, e o que precisamos fazer para não “apanharmos” mais. Só chorar as pitangas, como se vê muitos fazendo por aí, não vai me comover. Se a banda toca bem, terá meu aplauso, independente do baixista ser chorão e recalcado (como no caso do ilustre “flofi floco rolling baby chorão”, que toca numa banda com potencial, mas que precisa de humildade, trabalhar mais e chorar menos). Se não sabe nem afinar seu instrumento (como acontecia com os Johnny Maneros no início, mas que assistiram a primeira lição para bandas de rock e hoje não vacilam mais), eu sinto muito, mas meus ouvidos não são penico. Critico as bandas não para sacanear, mas para colaborar com o crescimento delas. Se não fosse as críticas que recebemos no começo da Veludo Branco, tenho certeza que ainda seríamos apenas mais uma banda de rock, sem qualquer história para contar, mas felizmente tivemos maturidade para absorver as bordoadas e aprender a lidar com os revés de nossa caminhada. Agora se os músicos daqui não têm maturidade para aceitá-las é simples, ignore-as e continue na automasturbação. Ponto final.